O ato de cuidar e proteger os filhos é uma atitude natural de qualquer mãe e pai. No entanto, devemos ser cautelosos quando exageramos na proteção, assim, evitar que sejamos pais superprotetores!
Obviamente, pais protetores estão cheios de boas intenções, mas barrar o seu filho constantemente pode ser prejudicial para o desenvolvimento dele. Quer entender e saber se você tem cuidados exagerados? Confira mais!
O que é a superproteção?
Apesar de serem palavras coligadas, a proteção e a superproteção são atitudes diferentes. A proteção é saudável e essencial para os filhos, enquanto a superproteção pode ser negativa e danosa, indo além da satisfação e dos cuidados necessários.
A proteção exagerada sem um equilíbrio, pode virar uma síndrome obsessiva e afetar até mesmo o relacionamento e o sistema familiar. O que era para cuidar e zelar, tem chances de gerar um resultado contrário.
7 consequências do comportamento de pais superprotetores
É importante notar que querer ver seu filho feliz não é mesma coisa que evitar que ele passe por dificuldade e frustrações. Ele vai errar, cair, aprender com os erros e tudo bem passar por isso.
Aceite que é um processo fundamental para o crescimento e amadurecimento da criança! Saiba quais são os impactos de ser superprotetor para seu filho(a):
1 – Depressão;
2 – Ansiedade;
3 – Falta de autonomia;
4 – Insegurança;
5 – Frustrações;
6 – Comportamentos agressivos;
7 – Isolamento social.
Como saber se estou sendo um pai ou mãe superprotetora?
Sabemos que é um desafio e tanto você dosar os cuidados com o seu pequeno, mas acredite, é importante perceber que alguns comportamentos são negativos para a criação dele.
Atitudes do cotidiano de pais superprotetores, confira abaixo:
1) Medo constante de que algo ruim possa acontecer
Frases como “o mundo anda tão perigoso” ou “do jeito que está, a gente precisa ter precaução” são bem comuns entre os pais.
É claro que você precisa ter certas preocupações, mas não é por isso que você deve negligenciar e querer controlar a criança o tempo todo.
2) Tratar o pequeno de uma forma que não corresponde com a idade dela
A criança ainda bebê certamente necessita dos nossos cuidados. No entanto, conforme ela cresce, vai se desvinculando de você e aprendendo a se portar como indivíduo no mundo.
Na superproteção, o desenvolvimento de autonomia não acontece. É quando os pais infantilizam os filhos, seja na forma de falar ou de ações.
3) Medo excessivo de que o filho se machuque brincando
As crianças precisam brincar! É dessa forma que elas vão desenvolver tanto a mente como a parte física, além de aprender a se relacionar como mundo.
Em algum momento vão se machucar, ter um arranhão, e isso é normal, não o fim do mundo! Não isole o pequeno em uma bolha para evitar esses problemas, é saudável também ter contato com outras crianças.
4) Realizar as vontades para compensar momentos de frustrações ou desconforto
Muitos pais passam a mão na cabeça, compram coisas para compensar uma nota baixa na escola, ou por ter tomado injeção por estar doente.
Você além de estar deseducando o seu filho, está desestimulando o amadurecimento dele. A criança precisa aprender a lidar com todos os tipos de emoções, é uma forma dela crescer.
Permita que seu filho erre e seja imperfeito!
É doloroso para nós adultos errarmos e não aceitarmos as imperfeições. Por isso, pensamentos assim podem gerar frustrações e refletir nas crianças. Infelizmente, atitudes de pais superprotetores aparecem sem notarmos.
Entenda, ser protetor não é um erro! É fundamental dar apoio, suporte, carinho para a criança, mas nada de controlar demais, invadir o espaço ou tomar decisões por ela. Deixe que seu filho se torne um adulto preparado, mesmo com as imperfeições!
Você se considera um pai ou mãe superprotetora? Deixe o seu comentário!