Imagine um mundo em que todos tivessem habilidade de se colocar no lugar do outro. Em que as pessoas pudessem lidar com as situações que provocam as emoções mais extremas. Um lugar onde todos conheçam a si mesmos, suas limitações e seus pontos fortes, que saibam lidar com as diferenças e que entendam e saibam se adaptar o contexto onde estão inseridos.
Nesse mundo, as pessoas têm iniciativa, confiam umas nas outras e querem ter sucesso. Provavelmente, todos gostariam de viver em um lugar assim, apesar de muitas vezes essa realidade parecer tão distante.
Todas as aptidões descritas acima, que tornam o mundo tão especial, fazem parte de uma cesta de habilidades conhecidas como competências socioemocionais.
O que são competências socioemocionais?
As competências socioemocionais incluem a capacidade que cada um tem de lidar com suas próprias emoções, desenvolver autoconhecimento, relacionar-se com o outro, ser capaz de colaborar, mediar conflitos e solucionar problemas. Elas são utilizadas no nosso dia a dia de forma sistemática e integram todo o processo de formação de uma pessoa como um ser integral: indivíduo, profissional e cidadão.
No século 21, a interconectividade, a crescente complexidade das transformações sociais e tecnológicas, e a interação entre raças, gênero e religião, por exemplo, têm ampliado a relevância dessas competências para a realização no âmbito pessoal, de trabalho e social.
Em 2015, a Harvard Business Review publicou um artigo com uma premissa que parece contraditória. No mundo cada vez mais tecnológico, as competências socioemocionais tornam-se mais importantes e fundamentais para as pessoas.
Mais do que a capacidade de fazer cálculos de cabeça, saber se relacionar, comunicar, trabalhar em conjunto e se adaptar a circunstâncias diversas podem ser o diferencial para um candidato a uma vaga de trabalho. O artigo aponta que bons robôs são excelentes em tarefas específicas, as quais foram programados para fazer. No entanto, por esse mesmo motivo, não são flexíveis, e essa é a vantagem dos seres humanos no mercado de trabalho.
Mas e se essas competências pudessem ser ensinadas de forma sistemática na escola?
Segundo o The Collaborative for Academic, Social and Emotional Learning (CASEL), a aprendizagem de dessas habilidades é uma das estratégias mais significativas para promover o sucesso acadêmico e reformas escolares eficazes. Pesquisas apontam que a o desenvolvimento de competências socioemocionais traz inúmeros benefícios:
- melhora os resultados acadêmicos;
- reduz conflitos e ajuda os alunos a desenvolverem o autocontrole;
- melhora as relações entre a escola e a comunidade;
- mantém o controle dentro da sala de aula;
- ajuda os jovens a serem mais saudáveis e bem-sucedidos tanto na escola quanto na vida.
Onde você pode aprender a desenvolver suas competências socioemocionais?
Pensando em ajudar os educadores a entenderem mais sobre esse tema e as tendências de ensino e aprendizagem que buscam preparar os alunos para o século XXI, Tonia Casarin desenvolveu o curso online Competências Socioemocionais para Educadores.
Nele, são abordados temas como a importância das competências socioemocionais, como a BNCC (Base Nacional Curricular Comum) aborda esse tema e como desenvolver essas competências no dia a dia da sala de aula. O objetivo é fazer com que os educadores se aprofundem nesse tema e desenvolvam de forma integral seus alunos.
Outra grande vantagem do curso é que ele conta com ferramentas Google for Education, solução tecnológica criada pela gigante da internet para facilitar a vida de professores e alunos.
Quem é Tonia Casarin?
Tonia Casarin é mestre em Educação pela Universidade de Columbia em Nova York, é Lemann Fellow e Global Salzburg Fellow. Empreendedora na área de educação, Tonia vive entre o Vale do Silício e o Brasil, trabalhando com o desenvolvimento de Inteligência Emocional para todas as faixas etárias. É educadora e palestrante, tendo feito um TEDx Talk no Brasil e outro TEDxYouth Maastrich na Holanda. É autora bestseller de dois livros infantis, “Tenho Monstros na Barriga” e “Tenho Mais Monstros na Barriga”.
E você, já começou a se aprofundar nesse tema?
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